O setor de viagens corporativas atingiu um faturamento de R$ 11,1 bilhões em junho, 2,8% acima do mesmo mês de 2023. Este faturamento, que envolve as despesas estimadas pelas empresas, marca um novo recorde histórico para o período, superando o valor de R$ 10,8 bilhões, de junho de 2014.
Os dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev). Nele também constam os resultados do primeiro semestre de 2024 (crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2023).
O valor acumulado ao longo dos seis primeiros meses chegou a R$ 62,2 bilhões de faturamento, pouco abaixo do recorde semestral, que também foi registrado em 2014, com o valor histórico de R$ 63 bilhões. No entanto, há expectativas por parte da Alagev e da FecomercioSP de que este pico seja superado já nos próximos anos.
Segundo a Alagev, o crescimento considerável do faturamento de junho está relacionado ao aquecimento contínuo do mercado de viagens corporativas, que impulsiona a demanda dos serviços de hospedagens, locação de veículos e transportes aéreos e rodoviários. A associação informa ainda que a alta tarifa desses serviços contribuiu significativamente com o crescimento do faturamento do setor.
“De maneira geral, é um momento recorde para o setor de viagens corporativas e deve ser celebrado. O valor histórico atingido no mês de junho sustenta a ideia da relevância das viagens corporativas para a dinâmica econômica do País”
Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev
Crescimento alinhado com a projeção do GBTA
Segundo a Alagev, os dados estão em sintonia com a previsão apontada pelo Global Business Travel (GBTA), de que o Brasil atingirá um crescimento anual de 6% no faturamento do setor. A especulação foi feita pela CEO do evento, Suzanne Neufang, ao longo da realização da sua 16ª edição, que aconteceu em julho.
“É certo dizer que, com o ritmo atual de elevação dos indicadores da Alagev e da FecomercioSP, o mercado de viagens corporativas vai atingir o crescimento previsto pelo GBTA”
Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev
Fonte: panrotas.com.br
