No dia 28 deste mês de abril, o voo que liga São Paulo (Guarulhos) a Pequim realizado pela Air China voltará a operar, depois de um hiato de três anos em que esteve suspenso por conta da pandemia de covid-19. Com uma conexão em Madri, na Espanha, o voo será operado duas vezes por semana (às quartas e sábados) pelo Boeing 787-9 Dreamliner, com capacidade para 293 passageiros.
Isso pode ser uma vantagem para os brasileiros, que hoje, para voar de São Paulo a Pequim, precisam fazer conexões em mais de um destino, trocando de avião em locais como a África, o Oriente Médio e a Europa, o que torna a duração da viagem próxima ou superior a 30 horas. Com o retorno do voo da Air China, esse tempo de trajeto será reduzido para 22 horas e 25 minutos, já que a rota tem uma única parada na capital espanhola. Ainda assim, esse é o voo mais longo realizado com a mesma aeronave Boeing 787.
Isenção de visto e outras medidas para atrair mais turistas
O voo Pequim -Madri-São Paulo é parte do esforço da Air China para trazer mais visitantes ao país asiático. A medida é apenas mais uma de uma série de ações, que incluem a isenção de vistos para diversos países.
O primeiro a ser isento do visto foi a Noruega, em novembro do ano passado. No mês seguinte, a China derrubou a exigência de visto para cinco países europeus (Alemanha, França, Itália, Holanda e Espanha), além da Malásia, no Sudeste Asiático. Em seguida vieram Tailândia e Singapura, casos nos quais houve reciprocidade. Há duas semanas foram acrescentados Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Áustria e Hungria.
Já Brasil e China firmaram em janeiro um acordo bilateral de cooperação que estende para dez anos a vigência de vistos para passaportes de cidadãos dos dois países. O novo prazo de validade é o dobro do atual, cinco anos.
As medidas já mostram resultados: nos primeiros meses deste ano. O volume de entradas e saídas de estrangeiros na China já alcançou 41,5% do que era registrado no mesmo período, antes da pandemia.
Fonte: Panrotas.com.br